Diferença Entre Medidas Ativas e Passivas de Segurança Contra Incêndio (Com Exemplos da IT-02/2025)
A segurança contra incêndio é composta por um conjunto de estratégias integradas que visam proteger vidas, o patrimônio e o meio ambiente. Dentro desse sistema, as medidas são divididas em dois grandes grupos: medidas ativas e medidas passivas. Com base na IT-02/2025 do Corpo de Bombeiros de São Paulo, vamos entender o que diferencia essas abordagens, por que ambas são importantes e como aplicá-las corretamente em um PPCI (Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio).
O que são medidas passivas de segurança contra incêndio?
As medidas passivas são aquelas que fazem parte da estrutura da edificação e não dependem de acionamento humano ou mecânico para funcionar. Elas atuam confinando, isolando ou dificultando a propagação do fogo, criando rotas de fuga seguras e protegendo a integridade da estrutura por um tempo maior.
Exemplos clássicos são: compartimentação horizontal e vertical, paredes e portas corta-fogo, materiais de construção com resistência ao fogo e escadas enclausuradas. Essas medidas estão descritas em detalhes na IT-02/2025 e são fundamentais para proteger os ocupantes até que possam evacuar o local em segurança.
Investir em medidas passivas é garantir que a edificação ofereça tempo e segurança suficientes em caso de sinistro. São elementos silenciosos, mas indispensáveis para o sucesso da proteção contra incêndio.
O que são medidas ativas de segurança contra incêndio?
As medidas ativas são aquelas que dependem de funcionamento mecânico, elétrico ou até da ação humana para operar. Seu objetivo é detectar, sinalizar e combater o incêndio, muitas vezes antes que ele se alastre de forma perigosa.
Entre os exemplos mais comuns temos: sistemas de alarme de incêndio, detecção automática de fumaça, hidrantes, chuveiros automáticos (sprinklers), extintores portáteis, e iluminação de emergência. Todas essas medidas precisam ser bem projetadas, testadas e mantidas regularmente.
De acordo com a IT-02/2025, essas medidas são aplicadas conforme o risco e a ocupação da edificação. A sua correta instalação e manutenção pode salvar vidas e evitar perdas irreparáveis.
Como saber qual medida usar em cada tipo de edificação?
A escolha entre medidas ativas e passivas não deve ser feita com base em preferência ou custo. Ela precisa seguir os critérios definidos pelas normas técnicas, especialmente a IT-02/2025, que leva em consideração área construída, altura da edificação, carga de incêndio e tipo de ocupação.
Por exemplo, um hospital com vários pavimentos exigirá tanto escadas enclausuradas (passiva) quanto alarme e sprinklers (ativas). Já uma loja de pequeno porte pode exigir apenas extintores e sinalização. O ideal é que um profissional habilitado elabore um PPCI com base nessas informações.
Se quiser entender como funciona esse processo, acesse a IT-02/2025 no site oficial do Corpo de Bombeiros ou conheça o conteúdo dos nossos cursos no site da HS Cursos.
A importância da integração entre medidas ativas e passivas
Não basta escolher boas medidas ativas ou passivas: o que garante a eficácia da segurança é a integração estratégica entre elas. As passivas contêm o fogo e facilitam a evacuação, enquanto as ativas atuam para eliminar ou controlar o foco de incêndio.
Por exemplo, uma escada enclausurada (passiva) pode salvar vidas se for combinada com iluminação de emergência e sinalização adequada (ativas), permitindo que as pessoas encontrem o caminho certo, mesmo em ambientes com fumaça.
A IT-02/2025 reforça que nenhuma medida atua isoladamente de forma eficaz. Por isso, o projeto deve ser pensado de forma sistêmica, sempre com apoio técnico e embasamento nas normas.
Exemplos práticos de aplicação na rotina de projetos
Imagine um depósito de produtos inflamáveis: aqui, a presença de compartimentação vertical com portas corta-fogo é obrigatória (passiva), mas também será essencial um sistema de sprinklers e detecção automática (ativas) para contenção imediata de chamas.
Outro exemplo: em edifícios residenciais com até dois pavimentos, talvez seja exigida apenas a sinalização de emergência (ativa) e parede resistente ao fogo entre unidades (passiva). A escolha vai depender da ocupação, uso, área e risco.
Esses exemplos mostram que não existe uma fórmula única: o dimensionamento correto depende do conhecimento técnico sobre normas como a IT-02/2025. Quer aprender na prática? Faça parte dos nossos treinamentos online na HS Cursos.
Por que aprender sobre medidas de segurança pode transformar sua carreira?
Dominar os conceitos de medidas ativas e passivas é essencial para quem quer atuar na área de segurança contra incêndio. Engenheiros, arquitetos, técnicos e até bombeiros civis podem ampliar seu campo de atuação aprendendo a aplicar corretamente as normas.
Além disso, existe uma alta demanda por profissionais qualificados que saibam interpretar e aplicar essas medidas em projetos de AVCB e CLCB. Conhecimento técnico hoje se traduz em diferencial competitivo.
Se você deseja aprender de forma prática, com especialistas da área e conteúdo atualizado conforme a legislação do Corpo de Bombeiros, conheça os treinamentos da HS Cursos. Acesse o site, confira os cursos disponíveis e comece agora a transformar sua atuação profissional!
🔗 Links úteis: